Jorge Parravicini - Mestre de equitação e instrutor de pólo

Já fui um centurião da cavalaria. Aprendi a educar e liderar pessoas com o exemplo e a palavra. Então, dizia a alguém “vem” e ele vinha, “vai” e ele ia, “faça” e ele fazia. Aprendi também a educar e dirigir cavalos, com a palavra e as indicações corporais, a linguagem que une pessoa e cavalo.

Nasci em Buenos Aires em 1952. Aos quinze anos fiz meu primeiro curso de pedagogia (teoria e ciência do ensino) e didática (técnica do ensino).

Em 1970 comecei a montar. Em ‘72 a competir em salto, em ‘73 em concurso completo de equitação e em ‘76 em adestramento. Nesse ano me formei como Mestre de Equitação, em um curso de um ano de tempo completo na Escola Militar de Equitação argentina. Em 1980 comecei jogar pólo.

Sempre competi como amador. Fui ginete de primeira categoria da Federação Eqüestre Argentina e jogador de três gols. Retirei-me como competidor em 2003.

Comecei a fazer meu primeiro cavalo de salto em 1974. Fiz muitos cavalos de salto, concurso completo e pólo, a grande maioria desde a doma inicial e o restante na fase de aperfeiçoamento.

Desde ’77 ensino a arte da equitação. Formei ginetes nos níveis iniciantes, básicos e avançados, e dirigi treinos de conjuntos –ginete e cavalo- para competição.

Conheço a pedagogia e a didática aplicada às pessoas, tanto como a hipogogia e a didática aplicada aos cavalos. Sou também instrutor de esqui de neve e tenho um mestrado universitário em educação.

E tenho convicções: hoje não montamos cavalos de guerra para vencer numa luta pela vida ou a morte. Montamos para obter prazer com a graça emocionante dos movimentos do cavalo. Não deveríamos montar para nos exibir, nem para alcançar uma glória sem escrúpulos através de triunfos competitivos. Então, temos que montar com grandeza de alma, com generosidade para com o cavalo, com um desejo de perfeição moderado pelo bom senso, com alegria, bom humor e humildade.

Montar é como escutar o Intermezzo da Cavalaria Rusticana (procura no Youtube), ou como dançar: uma fonte de prazer íntimo, legítimo e são; aceitando que há pessoas que não gostam ou não tem afinidade com o cavalo.

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